quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O poeta e o pássaro


Sou um poeta isolado
Sem alguém para amar,
Comparo-me com um pássaro
Sem ter asas para voar.

Sinto-me este mesmo pássaro
Preso em uma gaiola,
Solitário e pensativo
Querendo ir embora.

Tentar voar não adianta
É por isso que ele canta,
Tão alto e tão aflito
Como se fosse um apito.

Os seus limites são marcados
Pelas grades da gaiola,
Mas sente-se feliz,
Pois seu amor está lá fora.

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