terça-feira, 22 de outubro de 2013

Pierrô


É noite de carnaval
Mas ele chora,
Desanima-se com a festa
Pois ela o ignora.

Coisas sem sentido
Com o coração ferido
Está no baile desiludido
Por seu amor perdido.

Sua dama o trocou
Por um Arlequim travesso
Que a conquistou.

Agora por desamor,
Em seu rosto, o Pierrô,
Uma lágrima tatuou.

Minha vida

Travessa,
devassa,
inusitada,
precipitada.

Minha vida
é assim
e eu não quero
mais nada!

Colombina

Vestida em alvinegro
Saia leve e rodada
Com sua meia arrastão
Desfila pelo salão.

Procura pelo amor perfeito,
Mas não tem quem a conquiste
Apesar das evidências negativas
Acredita veemente que ele existe.

Simpática, ela é toda prosa.
Nas noites de festa, vaidosa,
Pretendente algum ela aprova.

Ó Colombina, não me leve a mal
Mas comentam que o seu par ideal

Definitivamente é o carnaval.