terça-feira, 21 de outubro de 2014

Pena e Pergaminho


Escrever versos

Com pena e tinta,

Usando letra cursiva

É prática extinta.

 

Pequeno documento

pergaminho

Papel antigo,

Que se perdeu pelo caminho.

 

Infinitas juras de amores calados

Com os poemas escritos e lidos,

pelos eternos amados.

 

Poetas do passado, sozinhos,

Os redigiram a tinta,

Com pena e pergaminho.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Trapiche

















Venha passear ao fim da tarde
sentir o vento na face
vendo um mundo inteiro
sobre o Amazonas adentro.

Venha contar as maresias,
olhar para o horizonte infinito
celebrar o pôr do astro sol
neste cenário bonito.

Venha se ver como um pássaro,
que sobre o rio voa e se exibe
com manobras belas e livres.

Venha as águas turvas prestigiar,
e junto a São José de Macapá
se lançar neste majestoso rio mar.

Libélula




Com meus pés descalços
Corri por campos verdes
Sem nenhuma roupa de baixo
Só com camisola transparente.

Senti o vento por meu corpo
Eu livre como uma pluma
Leve a flutuar pela mata
Quase totalmente nua.

Delicada como um inseto ínfimo
eu sonhava com uma vida simples,
esse era o meu desejo mais íntimo.

Queria a liberdade daquela libélula
Pousada sobre a flor mais bela
Que eu via da minha janela.